A Concepção do Design de Experiência OrganizacionalUma organização, independente de seu tamanho e âmbito, é um sistema complexo no qual os temas estruturantes estabelecem relações multidimensionais, tanto no âmbito lógico quanto no operacional.
A governança tradicional, em sua atuação mais estratégica, orienta-se por meio de estruturas decisórias que definem objetivos organizacionais e avaliam as tendências de alcance dessas ambições futuras ao compará-las com os resultados atuais da capacidade de trabalho. No nível da gestão, a monitoria dos dados históricos funcionais é uma das características mais marcantes da tomada de decisão e orientação no nível tático-operacional. Falta-nos alcançar uma consciência mais ampla e prática sobre os conhecimentos que compõem o universo decisório atual. Precisamos compreender os relacionamentos entre as dimensões organizacionais e seus diferentes níveis de influência em cada um dos temas fundamentais. Promover uma conscientização pragmática, mais ampla, inclusiva e menos fragmentada é, nitidamente, o primeiro passo necessário para ajudarmos as lideranças organizacionais na melhoria de percepção, orientação e estímulo de entregas de valor para a humanidade. Um projeto, um processo, uma nova ideia de solução, e qualquer decisão importante e com impacto em nível organizacional, idealmente, deveria contar com um ferramental adequado para identificar com objetividade e clareza as lacunas de conhecimento que podem comprometer o sucesso das iniciativas organizacionais de lograr sucesso. O novo design organizacional pode e deve contar com uma estrutura visual, não prescritiva e orientadora, amplamente fundamenta por conceitos e princípios contemporâneos, mas que também busca identificar possíveis coerências com práticas e conhecimentos anteriores. Estabelecemos no novo Design de Experiência Organizacional uma crescente e intencional consciência sobre a entrega de valor para a sociedade, para o planeta - para toda a humanidade. Defendemos e orientamos a humanização nas relações profissionais e a valorização do bem intrínseco como um componente importante nos mecanismos decisórios das estruturas organizacionais atuais e futuras. Ao adicionar a palavra experiência no design organizacional, naturalmente, encontraremos resistências internas e externas ao seu uso. Porém, precisamos ler, absorver, compreender e internalizar em nossas atuais concepções e paradigmas: O design organizacional que não entende de experiências, e das suas consequências nas diferentes dimensões organizacionais, em princípio, nasce conceitualmente mais frágil. Não devemos desprezar o fato de que todos nós, seres humanos, somos influenciados e motivados constantemente por inúmeros estímulos e complexas relações emocionais, algumas vezes sentimos de forma mais consciente e aguda, mas a maior parte do tempo, nem mesmo as percebemos. Sendo assim, e ultrapassada a resistência conceitual de adicionar o termo experiência (abstrato) ao design organizacional (concreto), na Business Experience Design International Alliance, seguiremos nesta jornada intelectual e prática para sensibilizar, auxiliar e estimular um novo equilíbrio entre consciência social, pragmatismo empresarial e objetividade na entrega de valor para a humanidade. Pensar o novo Design de Experiência Organizacional é se conscientizar sobre a forma como fazemos as coisas, a função dos temas envolvidos, o resultado organizacional, a experiência emocional e o propósito de sua realização. Conheça a BXD e faça parte dessa positiva jornada de evolução. Estamos recrutando voluntários: cadastre-se no site www.BXD-ia.org
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